10.8.07

A morte é o fim de tudo?



Será que existe algo depois da morte? Será que há sentido em vivermos intensamente esta vida e, com a morte, tudo acabar? Não seria este fim algo extremamente sem sentido? Todas as nossas experiências, alegrias e realizações tendo um fim repentino? Toda a nossa existência, nossa história de vida, sendo reduzidas a nada, em fração de segundos?

Não, não faz sentido. Deve existir algo muito mais forte além desta vida. Algo que valide o nosso sofrimento, a nossa luta aqui na terra. Algo que dê sentido a tudo o que vivemos e sentimos. Algo que nos faça perceber que não vivemos em vão, que o melhor realmente está por vir, que há um sentido sim para nossa existência.

De fato, a morte não é o fim. É o começo. É o começo da existência fora do tempo, o que alguns chamam de eternidade. É o começo de uma vida sem fim, tal qual um círculo. Uma vida de milhões, bilhões de anos que, quando comparada à vida física, a torna ínfima, muito pequena.
A morte é o começo, mas não um começo de volta a este mundo. Deus preparou algo muito melhor para nós do que começarmos tudo de novo neste mundo de sofrimento e injustiça. A Palavra de Deus nos diz que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Coríntios 2.9).
Quando Jesus Cristo estava na cruz, sendo crucificado no meio de dois malfeitores, ele disse qual o destino daqueles que morrem e são salvos: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23.43). Estas foram suas palavras ao bandido arrependido que clamava por salvação. Note que as palavras de Jesus não foram: “após algumas reencarnações você estará comigo no paraíso” ou “após algum tempo no purgatório você estará comigo no paraíso”. Não. A resposta de Jesus foi “hoje” - “hoje estarás comigo no paraíso”. Jesus prometeu salvação imediata àquele homem. Ele não precisaria passar por mais provas ou testes. A sua fé o salvou.
A Bíblia, livro escrito por homens inspirados por Deus, e trazido até os nossos dias por sua providência, nos mostra o caminho para obtermos a salvação, a vida eterna. O caminho é Jesus Cristo. Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6). No livro dos Atos dos Apóstolos nós lemos que “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12).

Jesus Cristo morreu na cruz em nosso lugar, salvando-nos da condenação eterna. De modo que, aqueles que o aceitam pela fé, são salvos em seu nome. A Bíblia diz em Efésios 2.8,9 que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”

A expressão “Não de obras” significa que nada do que façamos, além de crer, pode nos garantir a salvação.

Muitos dizem que serão salvos porque não têm vicíos, ou porque são pessoas boas, que têm muitos amigos, que fazem o bem, ajudam ao próximo, etc, porém, a Bíblia mostra que nada disso garante a salvação. Todas as obras que deveriam ser feitas para salvação, já foram feitas por Cristo. O que nos é exigido para salvação é apenas a fé. É preciso crer em Cristo como Senhor e Salvador de sua vida para ser salvo. A Bíblia diz em Atos 16.31 “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.”

A partir do momento que uma pessoa crê em Jesus Cristo, recebendo-o como Senhor e Salvador de sua vida, ela experimenta o que a Bíblia chama de “novo nascimento” (João 3). A partir daí, esta pessoa, arrependida dos seus pecados, passa a viver uma vida reta, justa e santa. Uma vida de comunhão com Deus e de constante aperfeiçoamento (1 Pedro 5.10), uma vida de santificação (Hebreus 12.14).

A pessoa passa agora a ter uma nova vida: “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5.17); recebe um tipo de paz que só Deus pode dar “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo.” (João 14.27); e alegria verdadeira, que não acaba na manhã seguinte: “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10).

Aquele que é convertido a Jesus passa a ter uma vida de proximidade com o Pai, de bênçãos materiais e espirituais, de orações respondidas e planos realizados. Uma vida de alegria neste mundo e de esperança para o futuro. Uma certeza e convicção absolutas de que a morte não é o fim. De que o sentido da vida é viver para Deus. De que os nossos atos nesta vida ecoam para a eternidade.

Aquele que encontra a Jesus Cristo passa a ter em seu peito a certeza de que morre aqui, mas acorda nos braços do Pai. Some o vazio de uma existência sem sentido, de um fim triste e ilógico, e surge a alegria em saber que viveremos para sempre na companhia do Deus que nos ama e dos irmãos que viveram conosco nesta vida.

Que Deus lhe abençoe, leitor, e que a palavra de Deus possa entrar em seu coração e produzir frutos para a vida eterna.

Um comentário:

Alastor de Kobe disse...

Excelente explicação! Deus o abençoe!

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