6.7.09

A diferença que Cristo faz

No último dia 18 de junho uma mulher de 35 anos, Van Ha Stocco, suicidou-se na mesma piscina onde há quase um ano se afogaram seus dois filhos, Marcus, de 3 anos e Catherine, de apenas 1 ano (nota em site brasileiro). Que notícia trágica. Fico imaginando a dor que estava sentindo aquela mãe para cometer um ato de tamanho desespero.

A questão que nos vem a mente é: É possível passar por uma perda tão grande, quanto a de perder um filho ainda na infância, e continuar tendo forças para viver? Será que Cristo é suficiente para estas coisas? Veja o vídeo no link abaixo e tire suas conclusões. (o vídeo aparece depois de 30 segundos comerciais).

Mãe da menina queimada e abusada fala no “Brasil Urgente”

Você tem certeza de que é salvo?

Será que o aumento da população que se diz evangélica representa, de fato, um aumento no número de discípulos de Cristo? Será que todo aquele que se diz evangélico, ou cristão, pode ter a certeza de sua salvação? O vídeo abaixo será muito útil para você analisar se é salvo mesmo, ou se está sendo enganado por si próprio, por sua igreja, ou por seu pastor.

10 Conselhos para quem trabalha com música na igreja


Começo justificando o título. Por que não usei "10 conselhos para equipes de louvor" ou "10 conselhos para levitas". Primeiro, porque louvor é todo o culto e não apenas aquele período em que cantamos cânticos. Nós louvamos a Deus quando oramos (se a oração for de louvor), quando lemos a Bíblia (se o texto expressar louvor) e, mesmo em silêncio quando temos uma atitude de louvor a Deus durante o culto. Limitar o louvor ao período de cânticos e desconsiderar tudo que acontece antes e depois. Sobre levitas, este ministério acabou no Antigo Testamento. Os levitas, assim como os sacerdotes, eram instrumentos de Deus dentro da lei cerimonial. Lei cerimonial é a parte da lei que tem relação com as cerimônias e sacrifícios do Antigo Testamento. Esta lei teve seu cumprimento final em Cristo e acabou nele. Jesus derramou a última gota de sangue requerida para expiação de pecados. Portanto, trazer os levitas, os sacerdotes, a arca, o chofar, etc, de volta, é retroceder. É voltar ao Antigo Testamento e desprezar a Aliança da Graça, que tem como sumo-sacerdote o próprio Jesus Cristo. Bem, feitas as ressalvas, vamos aos 10 conselhos:


1. Tenha uma vida de oração.

2. Leia constantemente sua Bíblia.

3. Confronte o que você lê na Bíblia com o modo como você pensa, age e fala.

4. Conserte seus relacionamentos (família, vizinhos, trabalho, escola...).

5. Nos ensaios, tente fazer o seu melhor. Maldito é aquele que faz a obra do Senhor relaxadamente (Jr 48.10).

6. No culto, lembre-se que os adoradores estão ali por causa de Jesus e não por sua causa.

7. Se você é hábil com a voz ou com algum instrumento, lembre-se de que isto foi dado por Deus, logo, nada de vaidades.

8. Não tente atrair atenção para si. Mostrar habilidades nos instrumentos (solando ou com arranjos chamativos) ou com a voz, improvisando e distorcendo a melodia, podem atrair atenção para você, desviando a atenção que deve ser dada a Cristo.

9. Depois de cantar/tocar permaneça no culto, participando com atenção. Retirar-se depois dos cânticos é comportamento de "estrela", totalmente impróprio em um culto em que Jesus é o centro.

10. Aprenda a analisar as letras daquilo que você canta. Uma boa melodia, nem sempre traz uma boa letra. E que prejuízo isto causa no culto. Peça ajuda do seu pastor neste sentido.


Por fim, mas com a impressão de que muito ainda deve ser dito, termino recomendando os escritos do Maestro Parcival Modolo. Excelentes para quem quer aprimorar o conhecimento musical e louvar a Deus mais adequadamente.

O Fenômeno do Arrepio






Nestes dias em que o mundo valoriza mais os sentidos do que a razão e em que a Igreja Evangélica aprecia mais as emoções do que o conhecimento, tenho observado um comportamento bastante comum nas igrejas, ao qual dei o nome de "fenômeno do arrepio".
A situação é a seguinte: A pessoa passa a semana inteira longe dos caminhos do Senhor, seja por negligência ou por vida de evidente pecado. No domingo vai à Igreja e, no período de cânticos (erroneamente chamado "período de louvor", porque louvor deve ser encontrado em todo o período de culto) ela se emociona e sente um arrepio. Pronto. "Tive uma experiência com Deus", "Eu senti Deus me tocar", "o louvor foi uma bênção", conclui. Volta à sua semana de negligência e pecados, mas com a consciência anestesiada, pois a experiência do domingo mostrou que Deus está com ela.

Isso tem acontecido. Não é difícil ver pessoas levantando as mãos nos cultos, chorando, se emocionando e, não raro, perceber que algumas destas não têm vida com Deus. Estão ali apenas em uma catarse espiritual. Deus não se agrada disto. Ele mostra em sua Palavra que o culto não é um momento à parte de nossa vida, mas que tem total ligação com ela. Jesus ensinou no Sermão do Monte: "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." (Mt 5.23,24). O que fazemos durante a semana tem total ligação com o culto comunitário. Este é o ápice, o momento alto de nossa adoração. E, se é o ápice, significa que a adoração não começa no domingo, mas ela vem de uma semana inteira de adoração, através de nossa obediência aos caminhos do Senhor. Romanos 12. 1: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." Este apresentar é contínuo. Indica o nosso viver diário.

Por meio do profeta Isaías Deus condenou o comportamento do povo que passava a semana pecando e depois ia se apresentar diante dEle, como se nada houvesse acontecido. Veja:

"De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? —diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas." (Is 1.11-17)

Voltanto ao arrepio, Deus quer de nós mais que isso, quer obediência. Se emoção fosse sinal de aprovação de Deus, grande parte da população estaria no seu momento mais santo quando vê a bandeira nacional sendo asteada ao som do Hino Nacional. Deus quer nosso coração. Deus quer submissão à sua vontade. Deus quer obediência.

Temos a aprovação de Deus quando a nossa vida exala o bom perfume de Cristo (2Co 2.15); quando Deus olha para nós e, à semelhança de seu Filho, se compraz (Mt 3.17); quando olha para a sociedade e nos distingue como piedosos (Sl 4.3). Busquemos isto.

O Guarda das Fontes


Aproveitando a proximidade do dia das mães, segue abaixo o famoso sermão de Peter Marshall, pastor, capelão do Senado norte-americano de 1946 a 1948 durante a presidência de Harry Truman. Peter Marshall tornou-se mais conhecido depois da publicação de sua biografia "A Man Called Peter" (Um homem chamado Peter) e do filme com mesmo título. Segue abaixo o sermão:


Era uma vez um certo povoado que cresceu no pé de uma cordilheira. A aldeia foi protegida pelas alturas dos montes, de modo que o vento que tremia as portas e arremessava punhados de granizo contra as janelas era um vento cuja fúria já fora gasta. Alto nas colinas, um misterioso e calmo morador da floresta tomou sobre si a incumbência de ser o Guarda das Fontes. Ele patrulhava as colinas e onde quer que achasse uma fonte, ele limpava sua piscina barrenta de lodo, e tirava toda matéria estranha. Desta forma, a água que borbulhava da fonte corria para baixo limpa, fria e pura. A água pulava cintilante sobre pedras e se derramava alegremente em cascatas de cristal até que, fortalecida por outros córregos, tornava-se um rio de vida para o movimentado povoado. As rodas de azenha giravam por sua força. Os jardins eram refrescados por suas águas. As fontes a jogavam como diamantes no ar. Os cisnes navegavam em sua superfície límpida, e crianças riam brincando nos seus bancos na luz do sol.

Mas o Conselho de Cidade era um grupo de homens de negócios, pães duros e práticos. Esquadrinharam o orçamento e acharam o salário do Guarda das Fontes. Disse o Guarda da Bolsa: "Por que nós devemos pagar esse sujeito? Nós nunca o vemos; ele não é necessário à nossa vida de negócios no povoado. Se construirmos um reservatório perto da cidade, nós poderemos dispensar seus serviços e poupar seu salário". Com isso, o Conselho de Cidade votou para dispensar o gasto desnecessário com um Guarda das Fontes, e construir um reservatório de cimento.

Então o Guarda das Fontes deixou de visitar as piscinas barrentas, mas observou das alturas enquanto construíram o reservatório. Quando foi terminado, logo se encheu com água, mas a água não parecia ser a mesma. Não era mais limpa, e uma espuma verde logo contaminou sua superfície estagnada. Havia problemas constantes com a maquinaria delicada dos moinhos, freqüentemente entupido com o lodo, e os cisnes acharam outro lar distante do povoado. Finalmente, uma epidemia se alastrou, e os dedos amarelos da doença alcançaram cada lar em cada rua e alameda.

O Conselho de Cidade se reuniu outra vez. Tristemente, encarou como a cidade estava em apuros, e francamente reconheceu o erro em demitir o Guarda das Fontes. Procuraram-no na sua barraca alta nas colinas, e imploraram-lhe que retornasse a seu abençoado trabalho. Felizmente, ele concordou e começou mais uma vez a fazer suas rondas. Não demorou até que água pura viesse cantarolando felizmente para baixo sob túneis de samambaias e musgos e a cintilar no reservatório limpo. As rodas de azenha rodaram como antigamente. Os odores desapareceram. A doença diminuiu, e crianças em recuperação da suas doenças se alegraram outra vez, porque os cisnes haviam voltado.

Não me considere demasiadamente extravagante em minha linguagem quando digo que penso em mulheres, especificamente em nossas mães, como Guardas das Fontes. A frase, embora poética, é verdadeira e descritiva. Nós sentimos seu calor… sua influência que abranda… e não importa quão esquecidos nos tornemos… o quão presumidos sobre as dádivas preciosas da vida, ficamos cientes de memórias afáveis do passado – as doces, tenras e comoventes fragrâncias do amor. Nada que foi dito, nada que poderia ser dito, nem que jamais será dito, seria suficientemente eloqüente, suficientemente expressivo, nem adequado para fazer loquaz essa emoção peculiar que nós sentimos para com as nossas mães. Então farei meu tributo um apelo para as Guardas das Fontes, que sejam fiéis à sua tarefa.

Nunca houve um tempo de maior necessidade para Guardas das Fontes, nem quando haviam mais fontes poluídas precisando ser limpas. Se o lar fracassar, o país estará perdido. O colapso da vida e influência familiar marcarão o colapso da nação. Se as Guardas das Fontes desertarem seus postos ou forem infiéis às suas responsabilidades, a perspectiva futura deste país é bastante sombria. Esta geração necessita de Guardas das Fontes que sejam corajosas o suficiente para limpar as fontes que forem poluídas. Não é uma tarefa fácil – nem é popular, mas deve ser feito por causa das crianças, e as mulheres jovens de hoje devem fazê-lo.

A emancipação do sexo feminino começou com o cristianismo, e termina com o cristianismo. Teve seu começo há uns mil e novecentos anos atrás quando veio a uma mulher chamada Maria uma visão e uma mensagem do céu. Ela viu as nuvens da glória partidas e as fortalezas escondidas do céu. Ela ouviu um anúncio angelical da notícia quase inacreditável que ela, de todas as mulheres na terra... de todas as Marias da história... seria a única a trajar ao mesmo tempo a rosa vermelha de maternidade e a rosa branca da virgindade. Foi contado a ela – e todas as Guardas das Fontes sabem como tais mensagens vêm – que ela seria a mãe do Salvador do mundo.
Era mil e novecentos anos atrás “quando o próprio Jesus se submeteu a ser um bebê e banhou em lágrimas de bebê a Sua divindade" … e naquela noite, quando aquela Criança pequenina estava deitada na palha de Belém, começou a emancipação de sexo feminino.

Quando Ele cresceu e começou a ensinar o caminho da vida, Ele conduziu a mulher a um novo lugar nas relações humanas. Concedeu-lhe uma nova dignidade e a coroou com uma nova glória, de modo que, onde quer que o evangelho cristão foi durante dezenove séculos, as filhas de Maria foram respeitadas, honradas, lembradas, e amadas, pois os homens reconheceram que a feminilidade é algo sagrado e nobre, que as mulheres são de um barro mais fino... mais ligadas aos anjos de Deus e têm a função mais nobre que a vida possui. Onde quer que o cristianismo se espalhou, por mil e novecentos anos, homens se curvaram e as honraram.

Ficou para o vigésimo século, em nome do progresso, em nome da tolerância, em nome da sofisticação, em nome da liberdade, arrastá-la do seu trono e tentar torná-la como um homem.
Ela quis igualdade. Por mil e novecentos anos ela não havia sido igual – ela havia sido superior. Mas agora, disseram, ela quis igualdade, e para obtê-la, ela teve que se rebaixar. E então é que, em nome da tolerância sofisticada, os vícios do homem agora tornaram-se da mulher.
A tolerância do vigésimo século ganhou para a mulher o direito de ficar embriagada, o direito ter hálito alcoolizado, o direito de fumar, a trabalhar como um homem e agir como um homem – porque não é que ela é igual ao homem? Hoje chamam de “progresso”, mas amanhã, ó Guardas das Fontes, eles terão que reconhecer que isso não é progresso.

Nenhuma nação jamais fez qualquer progresso num rumo para baixo. Nenhum povo jamais tornou-se grande baixando seus padrões. Nenhum povo jamais tornou-se bom adotando uma moralidade mais frouxa. Não é progresso quando o tom moral é abaixado. É nada de progresso quando a pureza não é mais doce. Não é progresso quando o sexo feminino perde sua fragrância. Seja o que for, não é progresso!

Precisamos de Guardas das Fontes que compreendam que o que é politicamente correto pode não ser moralmente certo. Nossa nação necessita hoje de mulheres que nos levem de volta a uma antiga moralidade, a uma antiga decência, a uma antiga forma de pureza e doçura, se para nenhuma outra razão, então para o bem da próxima geração.

Esta geração viu um novo tipo de feminilidade emergir da confusão atordoada dos nossos dias. Temos hoje nos Estados Unidos um padrão de vida mais alto que em qualquer outro país, ou em qualquer outro tempo na história do mundo. Temos mais automóveis, mais cinemas, mais telefones, mais dinheiro, mais bandas, mais rádios, mais televisores, mais boates, mais crime, e mais divórcio que qualquer outra nação no mundo. Mães modernas querem que seus filhos gozem das vantagens desta nova era. Querem que, se possível, eles consigam um diploma de universidade para colocar na parede de seu quarto, e o que muitas delas consideram como igualmente importante – um convite para um clube social. Estão desesperadamente ansiosas para que suas filhas sejam populares, embora o preço desta popularidade talvez não seja calculado até que seja tarde demais. Em resumo, elas querem que seus filhos prosperem, mas a definição comum de sucesso, de acordo com os padrões de nossos dia, é sobretudo materialista.

O resultado de tudo isso é que a criança moderna é criada num lar que é decente, educado, confortável, mas, totalmente sem fé. Ao nosso redor, vivendo na própria sombra das nossas grandes igrejas e belas catedrais, crianças crescem sem um pingo de treinamento ou influência Cristã. Os pais de tais crianças normalmente abandonaram completamente a procura por qualquer âncora espiritual. A princípio, eles provavelmente tiveram algum tipo de idealismo vago quanto àquilo que seus filhos deveriam ser ensinados. Podem lembrar algo da instrução religiosa recebida quando eram crianças, e sentir que algo semelhante deveria ser passado às crianças de hoje. Mas não podem fazer, porque a verdade simples é que não têm nada a dar. Nossa tolerância moderna tirou a educação religiosa das escolas públicas. Nossa vida moderna e nossa irreligião moderna a tirou dos lares.

Então resta só um lugar onde pode ser obtido, e isso está na Escola Dominical, mas não está mais na moda ir à Escola Dominical. O resultado é que há muito pouca educação religiosa, e pais que nem tampouco tiveram, não podem dá-la a seus filhos – portanto, temos o caso dos “cegos conduzindo os cegos”, e tanto filhos como pais quase que certamente acabarão na vala da incerteza e incredulidade.

Quando você pensa na sua própria mãe, lembrando-se dela com amor e gratidão – em tenro amor ou saudade solitária, estou plenamente seguro que as memórias que aquecem e amolecem o seu coração não são em nada parecidas com as memórias que as crianças de hoje terão... Porque você, sem dúvida, está lembrando-se do aroma de goma fresca no avental da sua mãe ou o aroma de uma blusa recentemente passada, o aroma de pão fresco, a fragrância das violetas que ela tinha na blusa. Seria uma pena se tudo que se pudesse lembrar fosse o aroma de tabaco e o odor de cerveja no hálito dela!

O desafio da maternidade do vigésimo-século é tão antigo quanto a própria maternidade. Embora a típica mãe americana tenha vantagens que as mulheres dos pioneiros nunca experimentaram – vantagens materiais: educação, cultura, avanços da ciência e medicina; embora a mãe moderna saiba muito mais sobre esterilização, dietas, saúde, calorias, germes, drogas, remédios e vitaminas, que a mãe dela sabia, há um assunto sobre o qual ela sabe muito menos – e este é Deus.

O desafio moderno à maternidade é o desafio eterno – o de ser uma mulher temente a Deus. Até a frase soa estranho nos nossos ouvidos. Nós não a ouvimos hoje em dia. Ouvimos sobre outro tipo de mulher – mulheres belas, mulheres inteligentes, mulheres sofisticadas, mulheres de carreira, mulheres com talento, mulheres divorciadas, mas tão raramente ouvimos de uma mulher temente a Deus – como nem tampouco de um homem temente a Deus.

Acredito que mulheres chegam mais perto de cumprir seu papel dado por Deus no lar do que em qualquer outro lugar. É uma coisa muito mais nobre ser uma boa esposa, do que ser a Miss América. É uma realização maior estabelecer um lar cristão, do que produzir um romance de segunda categoria cheio de sujeira. No âmbito moral, é uma coisa muito superior ser antiquado, do que ser ultramoderno. O mundo tem mulheres o bastante que sabem como segurar seus coquetéis e que perderam todas suas ilusões e sua fé. O mundo tem mulheres suficientes que sabem ser espertas. O que precisamos são mulheres dispostas a serem simples. O mundo tem mulheres o bastante que sabem como ser brilhantes. O que necessitamos são algumas que sejam corajosas. O mundo tem mulheres suficientes que são populares. Necessitamos mais daquelas que são puras. Necessitamos tanto de mulheres como de homens, que prefiram ser moralmente certos do que politicamente corretos.

Não nos enganemos – sem o cristianismo, sem educação cristã, sem os princípios de Cristo ensinados aos jovens, estamos simplesmente criando pagãos. Fisicamente, estarão perfeitos. Intelectualmente, serão brilhantes. Mas espiritualmente, serão pagãos. Que não nos enganemos. A escola não faz nenhum esforço para tentar ensinar os princípios de Cristo. A Igreja só não o pode fazer. Eles nunca podem ser ensinados o suficiente a uma criança, a menos que a mãe os conheça e os pratique todos os dias.

Se você mesmo não tem nenhuma vida de oração, é um gesto inútil obrigar seu filhos a fazer suas orações toda noite. Se você não entra numa igreja, é bastante vão enviar seu filho à Escola Dominical. Se você tiver o hábito de contar “mentirinhas”, será difícil ensinar seu filho a dizer a verdade. Se você contar coisas maliciosas sobre seus vizinhos e sobre outros membros da igreja, será difícil seu filho aprender o significado de bondade.

O desafio à maternidade do vigésimo-século – no final das contas – é para que as mães tenham uma experiência de Deus... uma realidade que elas possam passar adiante para seus filhos. Porque a mais nova das ciências começa a compreender, depois de um estudo dos ensinos de Cristo do ponto de vista da psicologia, que somente na medida em que o ser humano descobre e segue as eternas leis espirituais, é que irá encontrar a felicidade e contentamento que todos procuram.

Um pastor conta sobre sua ida a um hospital para visitar uma mãe cujo primeiro filho havia nascido. Era uma jovem totalmente moderna. O lar dela era bastante típico para jovens casados. "Quando entrei no quarto, ela estava sentada e escrevendo. 'Entra,' ela disse, sorrindo. 'Estou no meio da faxina, e eu quero sua ajuda'. Eu nunca tinha ouvido falar de uma mulher fazendo faxina enquanto estava numa cama de hospital. O sorriso dela era contagiante – parecia que ela havia descoberto uma nova e genial idéia. "'Tive uma oportunidade maravilhosa de pensar aqui,' ela começou, 'e me ajudaria a entender algumas coisas se pudesse conversar com o senhor.’ Ela baixou seu lápis e caderno, e dobrou as mãos. Então respirou fundo e começou: 'Desde que era menininha, eu odiava qualquer tipo de restrição. Eu sempre quis ser livre. Quando eu terminei o segundo grau, eu fiz um curso de administração e consegui um emprego – não porque necessitava de dinheiro – mas porque quis viver por conta própria. Antes que José e eu nos casássemos, dizíamos que nós não seriamos escravos um do outro. E depois que casamos, nosso apartamento tornou-se um quartel general para uma turma igual a nós. Nós não éramos realmente maus – apenas fizemos tudo aquilo que nos agradava'. Ela parou por um minuto e sorriu pesarosamente. 'Deus não significava muito para nós – Ignoramos Ele. Nenhum de nós queria filhos – ou pelo menos pensávamos que não queríamos. E quando soube que eu ia ter um bebê, eu tive medo'. Ela parou outra vez com olhar pensativo. 'Não é engraçado, as coisas que a gente pensava antes?’ Ela quase havia esquecido que eu estava lá – ela falava à menina que antigamente ela era antes de sua grande aventura. De repente, ela lembrou de mim 'Onde é que eu estava? Sim! Bem, as coisas estão diferentes agora. Eu não sou livre mais e eu não quero ser. E a primeira coisa que eu devo fazer é limpar a casa'. Aí ela levantou a folha de papel do caderno. 'Essa é minha lista de faxina. Veja, quando eu levar Bete da maternidade para casa comigo –nosso apartamento será o lar dela – não mais apenas o de José e eu. E não está pronto para ela agora. Certas coisas terão que ir – por causa de Bete. E tenho que fazer também uma faxina no meu coração e na minha mente. Não sou mais apenas eu, agora sou mãe da Bete. E isso significa que eu preciso de Deus. Eu não posso fazer meu trabalho sem Ele. Você poderia orar por Bete, José e eu, e pelo nosso novo lar'? Eu via nela todas as mães de hoje – mães em apartamentos minúsculos e em sítios solitários... em grandes edifícios e em casinhas de periferia, que estão enfrentando o desafio de todos os tempos - o de criar seus filhos no amor e conhecimento de Deus'. E parecia que estava vendo nosso Salvador – com os Seus braços repletos de crianças da Judéia distante – dizendo àquela mãe e a todas as mães – o velho convite tão necessário nestes dias: 'Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas'."

Acredito que esta geração de jovens tem coragem o suficiente para encarar o futuro desafiador. Acredito que seu idealismo não está morto. Acredito que elas têm a mesma coragem e a mesma devoção às coisas valiosas que suas avós tiveram. Tenho plena confiança que elas estão ansiosas para conservarem o melhor da nossa herança, e Deus sabe que, se perdemo-lo aqui neste país, será perdido para sempre. Acredito que as mulheres de hoje não descuidarão de suas responsabilidades. Eis a razão pela qual eu ousei falar tão francamente. Guardas das Fontes, nós queremos cumprimentá-las!

Pai, retire de nós a sofisticação de nossa idade e o ceticismo que veio, como geada, para congelar e enfraquecer a nossa fé. Oramos para um retorno daquela fé simples, aquela antiga confiança em Deus, que fortaleceu e engrandeceu os lares de nossos antepassados, que construíram esta terra boa e que, ao edificá-la, nos deixaram nossa herança. No nome forte de Jesus, nosso Senhor, nós fazemos esta oração, Amém.
[Traduzido por Dennis Downing para o site www.hermeneutica.com]

6.4.09

Jesus Morreu na cruz, e daí?




O que algo que aconteceu há mais de 2000 anos tem a ver com a minha vida? Devo me preocupar com isto?

Certamente, que sim. Quer dizer, se você acha que a sua vida se resume a esta curta existência, não vai dar valor a isto. Mas, se você crê que há vida após a morte (e realmente há!) então, a cruz de Cristo tem tudo a ver com a sua vida.

Afinal, por que Deus enviaria seu único filho, sem pecado, para morrer neste mundo? Qual foi o objetivo disto? Certamente, não foi por acaso. Deus fez isto para pagar a justiça que pesava sobre nós. Com a entrada do pecado no mundo, por nossa culpa, todo ser humano foi destinado ao castigo eterno. Deus, para nos salvar deste castigo, enviou Jesus Cristo para quitá-lo.

A Bíblia diz em Romanos 8.1 “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Não há condenação porque Cristo pagou pelos pecados daqueles que o seguem. Em Colossenses 2.13 e 14 lemos que Cristo nos “deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz...” Cristo encravou na cruz o papel de dívida que pesava sobre nós. Na cruz tudo foi pago. Por isso, em seus últimos momentos ele disse: “Está consumado” (João 19.30) – está pago.

Assim, visto que o castigo ainda pesa sobre todo ser humano, é em Cristo que podemos ser salvos. Só crendo em Jesus Cristo é que alguém pode livrar-se da condenação eterna. Só nele há esperança de salvação. Só nele há esperança de alegria depois da morte. Você já tem esta certeza? Se você morrer hoje, já sabe para onde vai? Creia em Cristo como seu Salvador, arrependa-se dos seus pecados e você vai encontrá-lo. Que Deus o abençoe.

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