12.8.10

Um guerreiro chamado Fernando Meligeni


Fernando Meligeni é um guerreiro nas quadras e uma simpatia fora delas. Hoje à noite, voltando da reunião de posse do Supremo Concílio da IPB, em Brasília, eu o encontrei no vôo. Fora da aeronave eu conversei com ele e lhe dei uma Bíblia de bolso de presente. Ele foi muito atencioso e recebeu o presente com gratidão.  Oremos para que o guerreiro das quadras encontre o maior guerreiro da humanidade, Aquele que venceu a morte para nos dar a vida. Oremos.

6.6.10

Conversão de Rodolfo Abrantes, ex-vocalista do Raimundos

Conversão de Stephen Baldwin, ator de Hollywood



Ele é irmão do famoso ator Alec Baldwin e é conhecido pelo seu papel em "Os Suspeitos Habituais" e, mais recentemente, em "Aprendiz de Celebridade" na NBC. Mas Stephen Baldwin crê que o seu papel mais importante na vida agora é como Cristão nascido de novo e ele diz que pretende alcançar Hollywood para Jesus Cristo.

Ele converteu-se a Cristo pouco depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001. Uma crente Brasileira chamada Augusta, contratada para cuidar da sua casa quando a sua esposa engravidou, impressionou-os com os cânticos bíblicos que entoava enquanto trabalhava, contribuindo decididamente para a sua conversão. A primeira a converter-se foi a sua mulher, Kenya, também brasileira.

Em 2006 ele disse ao cantor Bono Vox, líder do U2, que deveria pregar Cristo em vez de fazer campanhas beneficentes mundo afora. Baldwin acredita que a cura do mundo está apenas nos ensinamentos de Jesus Cristo. "Tu farias muito mais se pregasse a Palavra de Jesus em vez de tentar livrar as pessoas das dívidas do Terceiro Mundo", disse o ator, referindo-se diretamente a Bono.

Numa entrevista sobre a agenda da sua vida ele falou do seu veículo móvel evangelístico chamado The Lord"s Lounge (A antecâmara do Senhor), que Ele usa para espalhar o Evangelho aos jovens da América. Baldwin explicou: "A antecâmara do Senhor é uma antecâmara móvel que nós usamos para diversão das crianças. É uma idéia em que se cria uma atmosfera engraçada para entreter as crianças e falar-lhes de Jesus".

Baldwin depois falou de como tem estado usado esportes radicais para atrair jovens aos festivais evangelísticos patrocinados pela Associação Evangelística Luis Palau. "Nós usamos os esportes radicais como ponte para comunicar o Evangelho e tentar falar aos jovens sobre Deus e a Bíblia - algo que tem sido frutífero nos últimos anos", disse ele.

Conversão de Brian Head, ex-guitarrista do Korn

30.4.10

Evangélicos e "evangélicos"


O Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2000 indicou a presença de 26 milhões de evangélicos em nosso país. Muito embora o termo “evangélico” designe todos aqueles que freqüentam igrejas cristãs não-católicas, verificando com mais acuidade perceberemos que há grande variação de princípios e práticas dentro do que se entende como igreja evangélica no Brasil e no mundo. Limitaremos este texto a três grandes divisões dentro do evangelicalismo atual, a saber, igrejas Históricas, Pentecostais e Neo-Pentecostais.

1. Diferenças quanto à origem
                As igrejas evangélicas históricas tiveram início na Reforma Protestante do século 16, ocorrida na Europa e irradiada para quase todo o Ocidente. Na época, final da Idade Média, alguns religiosos passaram a protestar contra os erros da Igreja Católica Apostólica Romana, comportamento que lhes trouxe a designação “protestantes”. Os erros principais que os protestantes denunciavam eram o comércio das indulgências (perdão concedido pela Igreja em troca de dinheiro), a imoralidade clerical e o tribunal da Santa Inquisição, tribunal que condenava qualquer idéia, mesmo fora da esfera religiosa, que não estivesse de acordo com o pensamento oficial católico. Do movimento de Reforma Protestante descendem as igrejas Presbiterianas, Congregacionais e Batistas.
                As igrejas evangélicas pentecostais tiveram seu surgimento, basicamente, no início do século 20. A data mais lembrada é a de 1906 quando, na Rua Azusa, em Los Angeles, nos EUA, iniciou-se o chamado “movimento pentecostal” nome derivado do evento bíblico em que o Espírito Santo desceu sobre sua Igreja. O movimento pentecostal crê na continuidade dos dons neo-testamentários tais como, falar em línguas estranhas, ter visões, revelações e profecias. As principais igrejas originárias do movimento pentecostal são a Assembléia de Deus, a Congregação Cristã no Brasil, a Igreja Pentecostal o Brasil para Cristo, a Deus é Amor e a Igreja do Evangelho Quadrangular.
                As igrejas evangélicas neo-pentecostais tiveram seu início na década de 70. Originaram-se dentro do pentecostalismo, contudo, com significativas diferenças. Em 1977 surgiu a Igreja Universal do Reino de Deus, fundada por Edir Macedo. Em 1980 surge a Igreja Internacional da Graça, fundada por R.R. Soares, e, na seqüência a Igreja Renascer em Cristo e centenas de outras denominações.

2. Diferenças quanto à formação da liderança
                As igrejas históricas dão especial atenção à formação de seus líderes. O candidato ao Sagrado Ministério passa por testes físicos, psicológicos e vocacionais antes de ser encaminhado a uma escola de teologia. Aprovado nestes exames, cursa de 4 a 5 anos em um Bacharelado de Teologia e, findo este período, volta a ser avaliado pelos órgãos competentes.
                As igrejas pentecostais, no início, não criam que era necessário estudo teológico na formação de seus pastores. Todavia, de 20 anos para cá tem havido uma mudança de pensamento e a maioria destas igrejas já tem seus seminários para onde encaminham os candidatos ao Sagrado Ministério.
                As igrejas neo-pentecostais não investem na formação de seus líderes. Geralmente são ordenados pastores aqueles que se destacam por sua oratória, carisma ou liderança. Não há cursos sérios de teologia dentro do universo neo-pentecostal.


3. Diferenças quanto ao corpo doutrinário
                As igrejas históricas derivam suas doutrinas do ensino bíblico. Para eles, a Bíblia é a única regra de fé e prática. Seus pastores, no curso teológico, aprendem as línguas originais da Bíblia (hebraico e grego) a fim de estudarem os textos sagrados no idioma em que foram escritos, proporcionando aos fiéis um ensino mais vivo e fiel dos ensinamentos de Deus. Há forte ênfase no estudo bíblico, verificado na instituição da Escola Dominical e no espaço reservado à exposição da Palavra de Deus nos cultos dominicais.
                As igrejas pentecostais seguem o ensino bíblico em paridade com a experiência mística. Para eles a Bíblia tem valor, todavia, experiências místicas como o falar em línguas, ou sonhos de revelação, têm primazia sobre o texto bíblico.
                As igrejas neo-pentecostais seguem o mercado. Usam a Bíblia como pretexto para suas campanhas exploratórias. Usam o nome de Deus e de Jesus Cristo, mas seu deus é o dinheiro. Não incentivam seus fiéis a lerem a Bíblia, pois, se isto acontecer, serão desmascarados.

4. Diferenças quanto ao culto
                As igrejas históricas entendem que o culto é devido a Deus e que este é instituído pelo próprio Criador. Desta forma, há limitações quanto ao que pode ou não pode ser feito em um culto público. Entende-se que o culto é o momento em que os fiéis aproximam-se de Deus com gratidão, devoção, reverência e piedade. Desta forma, a ênfase dos cultos das igrejas históricas é a reflexão e a contrição. Os cultos, via de regra, são ordeiros, silenciosos e lógicos.
                As igrejas pentecostais entendem que o culto é o momento onde Deus fala, seja por línguas estranhas, revelações, profecias, ou pela Palavra. São comuns nestes cultos as manifestações místicas atribuídas a anjos ou a Espírito Santo. A ênfase não está na reflexão, mas na emoção e nas demonstrações de poder.
                As igrejas neo-pentecostais celebram reuniões que não podemos chamar de culto. Por vezes leilões de ofertas são feitos para conseguirem dinheiro do povo e estratégias mercadológicas são usadas para extraírem dos fiéis os seus centavos. Não há qualquer tipo de ordem ou padrão dentro das igrejas neo-pentecostais. Cada denominação faz o seu ritual.

5. Diferenças quanto à cosmovisão
                As igrejas históricas entendem que Deus é Criador de todas as coisas e governa o universo com a força do seu poder. Entendem que toda verdade é verdade de Deus, portanto, o que é verdadeiro na matemática, no direito, na sociologia ou em qualquer área do conhecimento humano tem ligação com Deus, o Pai de toda a verdade. Isto faz com que os fiéis tenham um relacionamento integrado na sociedade, crendo que servir a Deus implica em trabalhar para a melhoria da sociedade.
                As igrejas pentecostais dicotomizam suas relações existenciais entre sagrado e profano. O mundo é do diabo e a igreja é de Deus. Desta forma, não têm preocupação com a sociedade, pois esta sempre irá de mal a pior, mas valorizam suas relações religiosas.
                As igrejas neo-pentecostais distorcem o ensino bíblico ensinando que os crentes devem ser prósperos financeiramente. Nada é dito sobre pecado, vida cristã ou salvação. O conteúdo da pregação é o de auto-ajuda. Os crentes passam a ter uma visão de mundo deturpada, com lentes materialistas, onde o objetivo é obter prosperidade e o impedimento para isto ocorre por conta do diabo.

Em suma, o termo “evangélico” assemelha-se a um guarda-chuva cobrindo igrejas com práticas bem distintas. Neste pequeno espaço pudemos tratar superficialmente das principais diferenças dentro das correntes evangelicais. Maior estudo será necessário para averiguar diferenças menores. Tenha Deus misericórdia de nós e dê às igrejas a percepção de que só estudando com afinco Sua bendita Palavra é que poderemos estar no centro de Sua Vontade. 

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